PET III
1ª SEMANA
FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...
Fascismo — O fascismo é entendido por cientistas políticos e historiadores como a forma radical da expressão do espectro político da direita conservadora. No entanto, é importante dizer que nem toda política praticada pela direita conservadora é extremista como o fascismo. Essa ideia também vale para o espectro político da esquerda, uma vez que nem toda política praticada por ela é radicalizada como o que foi visto pelo stalinismo, o regime totalitário liderado por Josef Stalin, entre 1927 e 1953, na União Soviética.
Totalitarismo — O totalitarismo é um sistema político caracterizado pelo domínio absoluto de uma pessoa ou partido político sobre uma nação. Dentro do totalitarismo, a pessoa ou partido político no po- der controla todos os aspectos da vida pública e da vida privada por meio de um governo abertamente autoritário.
Nazismo — Nacional-Socialismo (em alemão: National sozialismus), mais comumente conheci- do como nazismo, é a ideologia associada ao Partido Nazista, ao Estado nazista, bem como a outros grupos de extrema-direita. Normalmente caracterizado como uma forma de fascismo que incorpora o racismo científico e o antissemitismo, o nazismo se desenvolveu a partir das influências de ideias pangermânicas, do movimento nacionalista alemão Völkisch e de grupos paramilitares anticomunistas chamados Freikorps, que surgiram durante a República de Weimar após a derrota alemã na Primeira Guerra Mundial. O termo “nacional-socialismo” surgiu a partir da tentativa de redefinição nacionalista do conceito de “socialismo”, para criar uma alternativa tanto ao socialismo internacionalista marxista, quanto ao capitalismo de livre mercado. A ideologia rejeitava o conceito de luta de classes, assim como defendia a propriedade privada e as empresas de alemães.
Nazismo e Fascismo
Fonte: https://dagrandedepressaoa2guerramundial. wordpress.com/2016/01/08/o-fascismo-2/ . Acesso em: 11 jul. de 2020.
FASCISMO E NAZISMO
Apesar das semelhanças, o nazismo e o fascismo são diferentes. O nazismo foi um movimento ideológico que nasceu na Alemanha e esteve sob o comando de Adolf Hitler de 1933 a 1945.
Já o fascismo foi um sistema político e surgiu primeiro, na Itália, tendo aumentado a sua influência na Europa entre 1919 e 1939.
O nazismo tem caráter nacionalista, imperialista e belicista (que tende a se envolver ativamente em guerras). O fascismo também tem caráter nacionalista e é antissocialista.
Fascismo
O fascismo é um termo que deriva do movimento fascista que surgiu na Itália, no final da década de 1910, e que ficou caracterizado pelo amplo controle do Estado e pelo autoritarismo.
O fascismo foi um movimento político que surgiu na Itália e assumiu o poder desse país em 1922. O fortalecimento do fascismo italiano, conhecido como fascismo clássico, ocorreu em um cenário de crise econômica, desalento com os resultados da Primeira Guerra Mundial e medo do crescimento do socialismo na Itália.
Ultimamente é bastante comum as pessoas utilizarem a expressão “fascista” em manifestações públicas e postagens pessoais na internet. Acontece que, muitas vezes, o termo é usado de maneira inapropriada e muito genérica. Em razão desse uso incorreto feito pelas pessoas, o termo é comumente associado a toda personalidade que possui uma postura autoritária e violenta.
Ao se falar em fascismo, porém, faz-se menção a um movimento político que surgiu na Itália durante a década de 1910 e que governou o país entre 1922 e 1943. O fascismo na Itália tornou-se um regime totalitário que possuía uma política autoritária, nacionalista e antiliberal e foi liderado por Benito Mussolini, chamado pelos seguidores do fascismo de Duce (líder).
A crítica ao uso do termo “fascista” de maneira indiscriminada, no entanto, não é atual. Em 1944, o escritor britânico George Orwell já fazia críticas de que em seu país (Inglaterra) as pessoas faziam uso do termo sem atentar para o que é fascismo1. A ideia deste texto é trazer um esclarecimento sobre o que é o fascismo, seja o fascismo clássico, isto é, o italiano, seja o que é chamado por cientistas políticos atuais de “neofascismo”, isto é, práticas políticas atuais que se assemelham ideologicamente ao fascismo clássico.
O que realmente é o fascismo?
Definir fascismo não é uma tarefa fácil porque é um sistema político que varia profundamente de um país para outro. A respeito dos obstáculos de se conceituar o fascismo, George Orwell afirma que “mesmo os grandes Estados fascistas diferem em boa medida um do outro em estrutura e em ideologia”2.
A respeito das dificuldades de fazer uma definição do fascismo, é importante também atentar à afirmação do cientista político Chip Berlet3:
“O fascismo é uma corrente política complexa que parasita outras ideologias, possui muitas tensões internas e contradições e possui um aspecto camaleônico que se apropria de símbolos históricos, ícones, slogans, tradições, mitos e heróis da sociedade que deseja mobilizar”.
Mesmo colocada a dificuldade de se analisar esse conceito, os historiadores e cientistas políticos conseguem fazer uma definição ampla com características que se manifestaram em diferentes regimes fascistas que existiram. Um ponto de partida é identificar a posição do fascismo dentro do espectro político.
O consenso acadêmico entre historiadores e cientistas políticos afirma que o fascismo é uma ideologia política radical do espectro político da direita conservadora. Isso não significa falar que toda prática da direita conservadora é radicalizada e, portanto, fascista. O mesmo vale para a esquerda, uma vez que nem toda política desse espectro político é radicalizada, como aconteceu no Camboja, por exemplo.
A fácil adaptação do fascismo a diferentes contextos políticos e sociais e sua capacidade de se apropriar de elementos de outras ideologias tornam esse conceito complexo, mas não impossível de ser explicado. O fascismo enquanto movimento político e social possui uma retórica populista que ataca assuntos como a corrupção da nação, a falência dos valores morais, faz o levantamento de bodes expiatórios etc.
Nesse contexto citado acima, a retórica populista dos fascistas sempre se aproveita de momentos de crise econômica, social e política. O discurso retórico fascista apresenta soluções fáceis para problemas complexos. Quando alcança o poder, o fascismo assume uma postura autoritária, violenta, hierárquica e com foco nas elites. O populismo fascista defende mudanças radicais no status quo (expressão em latim para referir-se ao “estado atual das coisas”) quando se referem ao sistema político, mas nos privilégios de classe o discurso privilegia a manutenção desse status quo.
Dentro do contexto do período “entreguerras” (entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial), o termo “fascismo” pode ser usado para se referir aos seguintes casos:
1. Ao fascismo clássico, isto é, o movimento fascista surgido na Itália e liderado por Mussolini.
2. A versão alemã do fascismo, com viés mais extremado na questão racial, por exemplo. Estamos fazendo referência ao nazismo, liderado por Hitler.
3. A outros regimes que surgiram nesse período e que se inspiravam ideologicamente no fascismo italiano e/ou alemão. Nesse caso, podemos mencionar o salazarismo, em Portugal, franquismo, na Espanha, e outros regimes fascistas que surgiram na Croácia, Lituânia, Hungria etc.
Mussolini e Hitler eram líderes de movimentos totalitários, o fascismo e o nazismo, respectivamente.
Neofascismo
Recentemente, entre os especialistas que fazem o debate do conceito, surgiu também a expressão “neofascismo”. Esse termo é usado para fazer menção a regimes e movimentos políticos atuais que possuem características que os aproximam do fascismo clássico. Novamente, é impossível fazer uma relação direta entre movimentos políticos atuais e o fascismo, justamente pelo caráter camaleônico desse movimento, que se adapta a diferentes circunstâncias e contextos.
Algumas características podem ser mencionadas em relação ao neofascismo, tais como:
1. Patriotismo exagerado que assume posturas xenófobas e violentas;
2. Desprezo pelos valores da democracia liberal, como as liberdades individuais;
3. Construção de retórica violenta contra supostos “inimigos internos” que contribuem para a “degradação moral” da nação.
Características do fascismo
Para ampliar a compreensão sobre o fascismo e como o conceito é entendido pelos historiadores, é válido organizar algumas das características que explicam em partes o fascismo clássico, ou seja, o fascismo italiano:
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1. A defesa de um sistema político baseado no unipartidarismo, no qual o próprio partido fascista é a única força política atuante;
2. Culto ao líder do partido e defesa da ideia de que ele é o único capaz de solucionar os problemas da nação;
3. Controle total do Estado sobre assuntos relativos à economia, política e cultura;
4. Mobilização das massas a partir de retórica populista;
5. Exaltação de valores tradicionais e crítica a tudo taxado como “moderno”;
6. Desprezo pelos valores liberais, como a democracia representativa;
7. Desprezo por valores coletivistas, como o socialismo e o comunismo;
8. Ataque à política tradicional, afirmando que ela não é capaz de solucionar os problemas da nação.
O que foi o fascismo italiano?
O termo fascismo tem origem na expressão do movimento criado por Benito Mussolini chamado de Fasci Italiani di Combattimento. O termo “fasci” é uma menção a um símbolo do Império Romano – um feixe de hastes de madeira com um machado no centro. Isso, inclusive, fazia parte da ideologia mitificada do fascismo: um destino imperial e glorioso para a cidade de Roma.
Mussolini começou sua carreira política na militância de um núcleo socialista italiano, mas acabou sendo expulso do movimento socialista quando publicou um artigo em 1914 defendendo a participação da Itália na Primeira Guerra Mundial. Os socialistas italianos da época eram rigorosamente contrários à participação do país na guerra.
Após se desvincular do socialismo italiano, Mussolini começou a desenvolver um forte discurso nacionalista. Esse discurso nacionalista de Mussolini começou a ganhar adeptos, particularmente, entre as classes conservadoras italianas. Um grupo que passou a dar grande apoio para o fascismo foi o dos proprietários de terras nas regiões centrais da Itália. O fortalecimento do fascismo relacionou-se diretamente com o fortalecimento dos socialistas na Itália entre 1919 e 1920.
Foi nesse momento que a organização Fasci Italiani di Combattimento tornou-se um partido político de fato e assim surgiu o Partido Nacional Fascista. A ideia dos fascistas era tomar o poder da Itália a partir da via eleitoral, mas também por meio de atos violentos contra os opositores, especialmente contra os socialistas.
O uso da violência pelos fascistas contra os socialistas recebeu forte apoio de diversas camadas da sociedade italiana. O objetivo, conforme mencionado, era intimidar e enfraquecer o socialismo enquanto movimento social e político. A violência do fascismo italiano estava muito ligada com um forte militarismo e uniformização de seus partidários a partir de milícias conhecidas como camisas negras.
Apesar de destacado em outro momento do texto, vale citar novamente algumas das características da ideologia fascista liderada por Mussolini conforme destacou o escritor Umberto Eco: a existência de um líder carismático e amparado por uma forte retórica, a construção de um sistema político baseado no corporativismo, a defesa utópica de um destino glorioso e imperial para Roma, uma defesa do imperialismo para expansão territorial da Itália, rejeição da democracia, antissemitismo etc.4
Leia também: Saiba a história por trás de um dos massacres de judeus que ocorreran na Segunda Guerra Mundial
A ascensão de Mussolini na sociedade italiana foi tamanha que determinados grupos passaram a defender que o Duce fosse transformado em primeiro-ministro italiano. Nesse contexto, aconteceu a Marcha sobre Roma, em 28 de outubro de 1922. Nesse dia, milhares de fascistas de diferentes partes da Itália marcharam na direção de Roma. O objetivo era pressionar o rei Vitor Emanuel III a empossar Mussolini como primeiro-ministro. Muitos fascistas que se deslocaram para Roma encontraram facilidades como passagens para transporte em valores mais acessíveis que o normal.
Mussolini foi empossado primeiro-ministro e foi autorizado pelo rei a convocar uma nova base de governo. A posse de Mussolini foi bem aceita entre conservadores e monarquistas, os grupos que mais apoiavam o fascismo.
A partir desse momento, Mussolini realizou ações que o levaram a controlar totalmente o Estado italiano. O modelo que se desenvolveu na Itália serviu de inspiração para movimentos em toda a Europa. Grupos fascistas surgiram em diversas nações, como Croácia (fazia parte da Iugoslávia), Hungria, Lituânia, Romênia, Espanha etc. O fascismo só caiu na Itália durante a Segunda Guerra Mundial, quando a resistência interna aliada à luta dos Aliados (países que se opuseram à Alemanha, Itália e Japão) causou a queda desse regime.
Resumo
O fascismo foi um movimento político que surgiu na Itália e assumiu o poder desse país em 1922. O fortalecimento do fascismo italiano, conhecido como fascismo clássico, ocorreu em um cenário de crise econômica, política e social. O líder do regime, chamado de Duce, foi Benito Mussolini, que começou sua vida política como socialista, mas foi desenvolvendo ao longo de sua carreira um discurso nacionalista e extremista. Mussolini seduziu os grupos conservadores da sociedade italiana e garantiu o crescimento do seu partido a partir da perseguição violenta aos opositores.
O termo fascismo tem desdobramentos e pode ser usado em referência a outros movimentos políticos de ideologia semelhante que existiram na Europa entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Além disso, atualmente, o termo “neofascismo” é utilizado por cientistas políticos para se referir a movimentos políticos atuais que se aproximam do fascismo clássico.
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Benito Mussolini foi o líder do Partido Nacional Fascista e assumiu o governo italiano em 1922.*
Publicado por: Daniel Neves Silva
Principais Características do Totalitarismo
O Totalitarismo é um regime político no qual o governo é autoritário, nacionalista, antidemocrático e militarista.
O Estado possui poderes enormes que abarcam todos os setores das vidas dos cidadãos, incluindo a educação, o lazer e o exercício de cidadania.
O termo "totalitarismo" surgiu nos anos 20 para descrever o governo fascista de Benito Mussolini, na Itália.
Resumo
O totalitarismo, como regime político, nasce no século XX, junto à crise do capitalismo internacional e das democracias liberais surgidas no período entre guerras.
Igualmente, se reforça com a profunda crise econômica mundial de 1929. Afinal, o aumento da inflação, desemprego e miséria, levou a ascensão de ideias totalitárias que conquistaram os cidadãos de alguns países.
A ideia comum aos líderes totalitários fascistas era encontrar formas de restabelecer a ordem social e capitalista impedindo assim, o avanço do socialismo. Por sua vez, os regimes totalitários de esquerda usavam dos mesmos métodos para conter o capitalismo.
Então, o totalitarismo é uma prática política onde o Estado é forte, centralizador, e se identifica com as ideias de um único partido político.
Países totalitários
Os exemplos mais significativos foram: o stalinismo, na União Soviética; o nazismo, na Alemanha; o fascismo, na Itália; e o maoismo, na China. Vemos que o totalitarismo independe, portanto, se o governo é de esquerda ou de direita.
Alguns regimes não foram considerados totalitaristas e sim autoritários como foi o caso do salazarismo, em Portugal; e do franquismo, na Espanha.
Atualmente, o único país classificado como totalitário é a Coreia do Norte.
Veja também: Regimes Totalitários na Europa
Principais características do totalitarismo
Os regimes totalitários fascistas ou socialistas guardaram certas semelhanças. Vejamos algumas delas:
Culto ao líder
Os regimes totalitários dão uma ênfase muito grande à figura do líder, a ponto de tornar sua imagem onipresente.
O dirigente sempre é retratado como a pessoa que possui liderança nata e reúne todas as qualidades para conduzir o povo a melhores condições de vida. A biografia é contada em tom grandioso e convenientemente editada. Isso significa que seus opositores são omitidos ou caluniados.
A vida do dirigente totalitário é difundida por todos os meios de comunicação e mostrada como um exemplo a ser seguido. Geralmente, a família do líder não aparece na propaganda oficial, para acentuar o caráter de sacrifício que comete o prócer ao renunciar tudo por sua pátria.
Partido único
Uma das principais características do totalitarismo é o estabelecimento de um único partido no país. Isso significa que todos os outros partidos políticos serão considerados ilegais.
Assim, por meio de uma ideologia oficial e hierarquia rígida, a política deixa de ser algo que pode ser discutido por toda sociedade, para ser apenas feita por um grupo reduzido.
Os cidadãos são chamados a participar da vida política através de manifestações de massas, como festas patrióticas, concentrações em estádios e desfiles. Para conseguir esta adesão, as pessoas são captadas e submetidas pela propaganda governamental.
Educação
O regime totalitarista tem um cuidado especial com a educação. Além de ditar o conteúdo que deve ser ensinado nas escolas, regimenta a infância e a juventude em clubes e organizações.
Ali, muitas vezes as crianças recebiam treinamento militar, instrução sobre a ideologia do Estado e faziam juramentos de fidelidade ao líder.
Hitler é saudado por membros da Juventude Hitlerista na década de 30
Controle ideológico
Para controlar a população são criados órgãos de repressão como a polícia política.
Todo indivíduo que leia, discuta ou propague uma ideia diferente daquela ensinada pelo Estado seria passivo de condenação.
Vemos, então, que o totalitarismo gera violência, posto que as pessoas que não se alinham à ideologia do Estado são punidas de maneira severa. Alguns exemplos são as prisões políticas, campos de reeducação, perda de direitos políticos e de emprego.
Militarismo
A fim de manter acesa a chama da "revolução" ou da criação de um "homem novo", o totalitarismo promove o militarismo.
Assim, estimular o militarismo é uma forma de manter a cidadania em alerta. Incluem-se desde as práticas educacionais com lições de tiro e treinamento físico, até a escolha de um inimigo que deverá ser odiado por todos.
O militarismo gera a vontade e a desculpa para conquistar territórios ou manter aqueles que já se possuía. Por isso, diante desses aspectos, não causa espanto que todos os regimes totalitários europeus procuraram expandir suas fronteiras.
Propaganda e censura
A propaganda política do Estado prolifera com o intuito de exaltar a personalidade do líder, captar os cidadãos para a nova ideologia e controlá-los.
Os meios de comunicação são censurados e somente aquilo que era autorizado pelo Estado podia ser transmitido. Desta maneira, a população deixa de ter contato com novas ideias.
Além disso, o totalitarismo exalta o povo a quem se dirige como o melhor do mundo e sempre escolhe um "inimigo" para contrapor. Isto será largamente explorado pela propaganda oficial.
Um trabalhador soviético forte rejeita as propostas do capitalista americano, inimigo do socialismo, retratado como um velho ambicioso
Intervencionismo estatal
No campo econômico, o intervencionismo estatal (anti-liberal) é outra importante característica do totalitarismo, visto que o controle e o planejamento geral da economia fica a cargo do Estado.
Países como Portugal, Itália e Espanha organizaram suas economias de forma corporativa; enquanto na Alemanha, as grandes empresas tiveram mais liberdade para realizar seus negócios.
Já na URSS, a economia estava toda a cargo do Estado, pois toda propriedade lhe pertencia.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=zu3rThEoyAA acesso em 13/08/2020
2ª semana
2ª Guerra Mundial
FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...
HOLOCAUSTO — Holocausto foi uma ação sistemática de extermínio dos judeus, em todas as re- giões da Europa dominadas pelos alemães, nos campos de concentração, empreendida pelo regime nazista de Adolf Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
KAMIKASES — Os kamikazes eram uma unidade de ataque especial na Segunda Guerra Mundial. Eram conhecidos por realizarem ataques suicidas por aviadores militares do Império japonês contra navios dos Aliados, para destruir o maior número possível de navios de guerra.
REICH — Reich alemão foi o nome dado à Alemanha durante a maior parte da sua história. Reich foi utilizado por ela própria na variante comum alemão do Sacro Império Romano, o “Santo Império Romano da Nação Alemã” (Heiliges römisches Reich deutscher Nation). Der Riche foi um título para o Imperador. No entanto, convém notar que o latim, e não o alemão, era a linguagem jurídica formal do Império na Idade Média, porém, alguns historiadores preferem utilizar Reich alemão à palavra Latina imperium para definir este período da história alemã.
Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra Mundial, iniciada em setembro de 1939, foi a maior catástrofe provocada pelo homem em toda a sua longa história.
Envolveu setenta e duas nações e foi travada em todos os continentes, de forma direta ou indiretamente. O número de mortos superou os cinquenta milhões, havendo ainda uns vinte e oito milhões de mutilados.
É difícil de calcular quantos outros milhões saíram do conflito vivos, mas completamente inutilizados devido aos traumatismos psíquicos a que foram submetidos (bombardeios aéreos, torturas, fome e medo permanente). Outra de suas características, talvez a mais brutal, foi a supressão da diferença entre aqueles que combatem no fronte e a população civil na retaguarda. Essa guerra foi total. Nenhum dos envolvidos selecionou seus objetivos militares excluindo os civis.
Soldados da Segunda Guerra
Atacar a retaguarda do inimigo, suas cidades, suas indústrias, suas mulheres, crianças e velhos passou a fazer parte daquilo que os estrategistas eufemisticamente classificavam como "guerra psicológica" ou "guerra de desgaste". Naturalmente que a evolução da aviação e das armas autopropulsadas permitiu-lhes que a antiga separação entre linha de frente e retaguarda fosse suprimida.
Se a Primeira Guerra Mundial provocou um custo de 208 bilhões de dólares, esta atingiu a impressionante cifra de 1 trilhão e 500 bilhões de dólares, quantia que, se investida no combate da miséria humana a teria suprimido da face da terra. Aproximadamente 110 milhões de homens e mulheres foram mobilizados, dos quais apenas 30% não sofreram morte ou ferimento.
Como em nenhuma outra, o engenho humano foi mobilizado integralmente para criar instrumentos cada vez mais mortíferos, sendo empregados a bomba de fósforo, a napalm e finalmente a bomba política de genocídio em massa, construindo-se campos especiais para tal fim. Com disse o historiador R.A.C. Parker: "O conceito que a humanidade tinha de si mesmo, nunca voltará a ser o mesmo".
Enfim a Liga das Nações, órgão instituído para manter a paz entre as nações, não conseguiu cumprir o seu papel, e esfacelou mediante a corrida militarista preparada pelas nações inconformadas pela hegemonia política e militar exercida pelos vencedores da Primeira Guerra Mundial. Sem possuir uma única razão, essa guerra foi consequência do exacerbado desenvolvimento industrial das nações europeias. De certa forma, levando em consideração suas especificidades, a Segunda Guerra parecia uma continuidade dos problemas da Primeira Guerra.
Desta forma, a Segunda Guerra é considerada como uma verdadeira guerra mundial, sendo uma consequência de um conjunto de continuidades e questões mal resolvidas pelos tratados de paz estabelecidos após a Primeira Guerra Mundial. Os confrontos foram divididos entre duas grandes coalizões militares: os Aliados, liderados por Estados Unidos, Inglaterra, França e União Soviética; e o Eixo, composto pela Itália, Alemanha e Japão. Em consequência de suas maiores dimensões, os conflitos foram desenvolvidos na Europa, Norte da África e países do Oceano Pacífico.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=75eeykQFbdU acesso em 18/08/2020
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RedndCHHtYc acesso em 18/08/2020
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